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Panorama Estratégico do Complexo Soja no Brasil: Potencial Produtivo, Dinâmica Estadual e Rentabilidade Econômica (2023–2026)

Para os Paraenses

Égua da Soja! O Brasil tá Estourado na Safra, mas o Lucro tá “Meia Tigela”

Por: Explicador por que o Brasil não sai da merda | Ver-o-Peso.shop

Chega mais, parente! Te abicora aí que hoje o papo é sobre a tal da soja. Tu pensas que é só plantar e ganhar dinheiro? Mas quando! O relatório que caiu na minha mão mostra que o Brasil tá virado no purrudo na produção, mas o bolso do produtor tá ingilhando com os custos. Bora destrinchar essa macaxeira.

A Volta por Cima: De Panema a Pai D'égua

Rapaz, a safra passada (23/24) foi panema demais por causa do tal do El Niño. O tempo ficou doido, faltou chuva onde precisava e sobrou onde não devia, e a produção caiu lá pra baixo. Foi um salseiro!

Mas agora, para 2024/25 e 2025/26, o negócio tá de rocha. O Brasil tá se preparando pra dar uma peitada histórica e colher mais de 170 milhões de toneladas. É soja discunforme, mano! A gente vai deixar os Estados Unidos no chinelo e consolidar a liderança mundial. O Rio Grande do Sul, que tava na pior com as enchentes, vai dar uma revirada e crescer quase 35%. É pra aplaudir de pé!

Safra Cheia, Bolso Vazio: O Caboco tá Invocado

Agora, espia: não vai achando que volume é sinônimo de riqueza, não. O relatório diz que tá rolando um fenômeno de “safra cheia, preços deprimidos”. Ou seja, tem soja até o tucupi, mas o preço tá lá embaixo.

O lucro do produtor, que já foi só o filé uns anos atrás, agora caiu pela metade. Tem lugar no Mato Grosso que o prejuízo foi grande, coisa de taper o sol com a peneira achar que tá tudo bem. O custo pra plantar tá caro demais, parente. É adubo, é veneno, é máquina… o produtor tem que ser escovado na gestão pra não levar o farelo.

Os Vizinhos e Nós: Quem é o “Tebudo” da Vez?

  • Mato Grosso: É o fona não, é o primeiro! Se fosse um país, era o terceiro maior do mundo. O bicho é brabo.

  • Aqui no Pará: Tu pensas que a gente tá de bubuia? Ébe! A soja tá avançando bonito aqui no sul do estado, em Redenção e Paragominas. A área plantada cresceu, chegando a 1,5 milhão de hectares. O negócio tá ficando maceta!

  • Matopiba: Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Essa turma tá brocada por terra nova. É a região que mais cresce, a tal da “última fronteira”.

O Caminho da Roça: Logística e a China

Parente, o problema é tirar essa soja toda do interior e botar no navio. O frete é salgado! Pra levar de Sorriso (MT) até os portos, o caminhoneiro cobra uma nota, e o lucro do produtor pega o beco.

Mas tem uma coisa chibata: os portos aqui do Norte (Arco Norte), tipo Barcarena e Santarém, tão salvando a pátria. Já tão escoando quase metade da safra. É balsa descendo o rio que só!

E pra quem a gente vende isso tudo? Pra China, maninho! Os caras compram quase tudo (uns 94% em outubro de 2025!). Eles tão viciados na nossa soja. Se os EUA e a China brigarem, melhor pra nós, que a gente vende ainda mais.

O Resumo da Ópera

O Brasil é estourado, produz muito e garante a bóia do mundo. Mas pro produtor rural, a vida tá ralada. Tem que ter as manhas, senão o prejuízo vem na bicuda.

Ah, e tem o biodiesel também! O governo mandou misturar mais biodiesel no diesel (o tal do B15), e isso tá salvando o preço do óleo de soja aqui dentro. É um migué oficial que ajuda a indústria.

Então, di rocha, a soja é nossa riqueza, mas tá exigindo que o caboco seja ladino pra não ficar no prejuízo.

Já me vu! Vou ali ver se meu açaí já chegou.

O Babado da Soja: O Negócio é Maceta, Mas o Lucro Tá Só o Farelo!

Fala, parente! Tás de bubuia na rede? Então te ajeita aí e espia só essa fita que eu vou te contar sobre a soja no Brasil. O negócio tá pai d'égua nos números brutos, mas se for olhar o bolso do produtor, a coisa tá meio panema.

Vem comigo que eu vou te explicar esse trosco direitinho, sem lero-lero.

O Brasil tá Faturando Discunforme (Mas é só Pavulagem?)

Mano, se tu olhar pro Brasil como se fosse uma “firma”, o faturamento é porrudo! A soja é quem manda na parada e traz as doletas pra cá.

  • É grana que só: Só de janeiro a novembro de 2024, a soja (o grão, o farelo e o óleo) botou pra dentro de casa US$ 52,19 bilhões. Te mete! Isso é dinheiro a dar com pau, ganhando até do petróleo e do minério.

  • Mas olha já: Apesar dessa montanha de dinheiro, o valor total da produção (R$ 300 bilhões) deu uma caída de quase 16% comparado com o ano passado. Ou seja, o volume é maceta, mas o preço lá fora caiu e o rendimento levou o farelo.

O Produtor Tá Ficando Brocado (O Lucro Sumiu)

Aqui é que a porca torce o rabo, sumano. A tal “Era de Ouro” já era. O lucro do produtor caiu pela metade nos últimos anos e tem gente que tá na roça, literalmente.

  • Prejuízo de dar dó: Lá pras bandas de Sorriso (MT), que é terra de gente tebuda na soja, teve produtor levando prejuízo de R$ 370 por hectare. O caboco tinha que colher um monte pra conseguir pagar as contas.

  • Cada lugar um choro: No Paraná, o negócio ainda tá só o filé (margem de 106% sobre o custo variável), mas no sul do Mato Grosso, a margem tá uma porção (só 17%). Tem lugar que o risco é alto e o produtor fica cismado, com medo de levar o farelo.

O Que Decide a Parada (As Visagens do Mercado)

Tem três coisas que vão dizer se o caboco vai encher o bolso ou ficar liso:

  1. Briga de Cachorro Grande (Guerra Comercial): Se os Estados Unidos e a China ficarem de fuleragem um com o outro, sobra pro Brasil. A China pode pagar mais caro na nossa soja, aí é pai d'égua pra nós.

  2. Logística (O Custo que Malina): O frete no Brasil é o olho da cara. Levar a soja de caminhão custa caro demais e come o lucro todinho. É um dinheiro que pega o beco e não volta.

  3. Indústria (O Salvador da Pátria): A mistura de biodiesel no diesel aumentou, e isso valorizou o óleo de soja. Isso ajudou a segurar as pontas pra indústria não ir pro fundo.

Resumo da Ópera: O Supermercado Tá Cheio, Mas o Dono Tá Liso

Pra tu entender de vez e não ficar matutando: Imagina que a soja brasileira é um supermercado atacadista estourado. Vende discunforme, tem fila de caminhão saindo teitei de mercadoria todo dia. O faturamento é lá no alto. Só que o dono (o produtor) tá ganhando centavos em cada venda. A conta de luz tá cara, o frete tá salgado, e se ele tiver que fazer uma promoção, o lucro escafedeu-se.

Hoje, o “Mercado Brasil” tá vendendo mais que tacacá em dia de chuva, mas o dono tá ficando com o bolso brocado.

Égua, não! O negócio é ficar de mutuca ligada pra 2025.

Para os de Fora

Quanto o Brasil ganha com essa exportação

Aqui está o detalhamento financeiro do “lucro” da soja brasileira:
1. O “Lucro” do País (Divisas e Valor Bruto)
Se olharmos para o Brasil como uma “empresa exportadora”, os números são gigantescos. A soja é o maior gerador de dólares do país.
Exportação (Dinheiro Novo): Somente de janeiro a novembro de 2024, o complexo soja (grão, farelo e óleo) trouxe US$ 52,19 bilhões para o Brasil,. Esse montante supera, em diversos momentos, as receitas com petróleo e minério de ferro.
Faturamento Interno (VBP): O Valor Bruto da Produção (o faturamento total das fazendas antes de descontar custos) da soja em 2024 foi estimado em R$ 300,88 bilhões.
A Queda de Receita: Apesar do volume alto, esse valor de R$ 300 bilhões representa uma queda real de 15,9% em comparação a 2023, devido à desvalorização das cotações internacionais da commodity. Ou seja, o setor injetou menos dinheiro na economia em 2024 do que no ano anterior, mesmo produzindo muito.
2. O Lucro Real do Produtor (Margem Líquida)
Aqui a situação muda. O lucro real encolheu. Documentos apontam que a “Era de Ouro” das margens (2020-2022) acabou, e o lucro do produtor caiu pela metade nos últimos quatro anos,.
Prejuízo em Regiões Chave: Na safra 2023/24, algumas regiões registraram o maior prejuízo dos últimos 25 anos.
    ◦ Em Sorriso (MT), maior produtor individual do mundo, estimou-se um prejuízo bruto de R$ 370,00 por hectare na safra passada.
    ◦ O ponto de equilíbrio (breakeven) exigia que o produtor colhesse mais de 50 sacas por hectare e vendesse acima de R$ 100/saca, o que muitos não conseguiram.
Recuperação e Diferenças Regionais: Para o ciclo atual e o próximo (2025/26), projeta-se lucro, mas apertado:
    ◦ No Paraná, a margem bruta é estimada em 106% sobre o custo variável (vendendo a saca a ~R 58).
    ◦ Para 2025/26, projeta-se uma margem de 46% no oeste do Paraná, mas de apenas 17% no sul de Mato Grosso, evidenciando que em algumas áreas o risco é altíssimo.
3. Fatores que Determinam o Lucro Agora
O documento destaca três variáveis que decidem se o Brasil (e o produtor) lucra ou empata:
1. Guerra Comercial (Fator Externo): O Brasil pode ganhar um “bônus” de até US$ 7 bilhões adicionais em receita se a guerra comercial entre EUA e China se intensificar, pois a China pagaria um prêmio (ágio) pela soja brasileira para substituir a americana,.
2. Logística (O Custo Invisível): O lucro é corroído pelo frete. O transporte de Sorriso (MT) para os portos pode custar entre R 480 por tonelada, um aumento de cerca de 30% devido ao volume recorde da safra, transferindo a renda do produtor para o setor de transportes.
3. Indústria Interna (O Amortecedor): O aumento da mistura de biodiesel (B15) no diesel valorizou o óleo de soja. O óleo passou a representar quase 50% da margem de lucro da indústria de esmagamento, ajudando a manter a viabilidade econômica do setor mesmo quando o preço do grão cai,.
Resumo Analítico: O Brasil, como nação, “fatura” cerca de US$ 52 bilhões anuais com a soja. Porém, o “lucro” real de quem produz está espremido por custos altos e preços baixos, oscilando entre prejuízos leves (MT) e margens saudáveis de 46% (PR), dependendo da localização e do clima.
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Para consolidar o entendimento: Imagine a soja brasileira como uma gigantesca rede de supermercados de atacado. O faturamento (os US$ 52 bilhões) é colossal, com filas de caminhões (navios) saindo cheios todos os dias. Porém, a margem de lucro do dono (o produtor) é extremamente baixa, de “centavos”. Se a conta de luz (custos de produção/frete) subir um pouco ou se ele tiver que fazer uma promoção (queda na bolsa de Chicago), o lucro desaparece, mesmo que a loja esteja cheia de clientes. Hoje, o “supermercado Brasil” vende mais do que nunca, mas o dono está ficando com menos dinheiro no bolso.
Estudo detalhado

Sumário Executivo e Contextualização Macroeconômica

O agronegócio brasileiro, com ênfase particular no complexo soja, transcendeu a condição de mero setor exportador de commodities para consolidar-se como o pilar central da estabilidade macroeconômica e da inserção geopolítica do país. Este relatório técnico, elaborado com rigor analítico e baseado nas mais recentes estimativas de safras, dados financeiros e projeções logísticas, oferece uma dissecção exaustiva da cadeia produtiva da oleaginosa. A análise abrange desde o potencial agronômico e a realidade produtiva de cada Unidade da Federação até a complexa equação de rentabilidade que define a tomada de decisão do produtor, culminando no fluxo comercial que alimenta a segurança alimentar global, majoritariamente ancorada na demanda asiática.

No atual cenário, o Brasil vivencia um momento de transição crítica. Após enfrentar as adversidades climáticas severas impostas pelo fenômeno El Niño durante o ciclo 2023/24 — que resultaram em quebras produtivas significativas e compressão de margens financeiras inédita nas últimas duas décadas —, o setor projeta uma recuperação vigorosa para as safras 2024/25 e 2025/26. As estimativas apontam para uma retomada do crescimento vertical (produtividade) e horizontal (área), com o país se preparando para ultrapassar a barreira de 170 milhões de toneladas de soja produzidas anualmente, consolidando sua hegemonia global frente aos Estados Unidos.

Entretanto, o aumento do volume físico não se traduz linearmente em bonança econômica. A análise revela um descolamento entre recordes de produção e a rentabilidade líquida do produtor rural. O fenômeno de “safra cheia, preços deprimidos”, exacerbado por custos de produção que, embora tenham recuado pontualmente, permanecem em patamares historicamente elevados, desenha um cenário de margens estreitas. A gestão financeira, o hedge cambial e a eficiência logística tornaram-se tão determinantes quanto a tecnologia agronômica. Paralelamente, o mercado interno ganha novos contornos com a política de biocombustíveis (B15), que altera a precificação do óleo de soja e cria um colchão de demanda doméstica fundamental para sustentar a indústria de esmagamento.

Este documento detalha, estado por estado, a capacidade produtiva instalada e projetada, cruza dados de receita e custos para estimar o “lucro” real da atividade, e mapeia as rotas de exportação que conectam o interior do Brasil aos portos chineses, oferecendo uma visão holística do potencial da soja brasileira.

1. Potencial de Produção Nacional: Trajetória, Ciclos e Expansão

A capacidade do Brasil de expandir sua oferta de soja é um fenômeno singular no mercado agrícola global, sustentado pela disponibilidade de terras conversíveis (pastagens degradadas), pelo domínio tecnológico da agricultura tropical e pela resiliência do setor produtivo. A análise dos ciclos recentes (2023/24 a 2025/26) ilustra a capacidade de recuperação e o potencial latente do país.

1.1. O Ajuste Severo da Safra 2023/24

O ciclo 2023/24 servirá historicamente como um ponto de inflexão e aprendizado. Sob a influência de um El Niño de alta intensidade, a regularidade pluviométrica — ativo mais valioso da agricultura brasileira — foi comprometida. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) encerrou o ciclo estimando a produção total de grãos em 298,41 milhões de toneladas, o que representou uma redução abrupta de 21,4 milhões de toneladas em relação ao volume obtido no ciclo anterior.1

Para a soja, especificamente, o impacto foi direto. A produção consolidada ficou em aproximadamente 147,38 milhões de toneladas, uma frustração significativa frente ao potencial inicial que superava 160 milhões.2 A diminuição observada deveu-se, primordialmente, à demora na regularização das chuvas no início da janela de plantio no Centro-Oeste e no Matopiba, aliada a ondas de calor que abortaram vagens e reduziram o peso de grãos. Paradoxalmente, enquanto o Centro-Oeste secava, o Rio Grande do Sul enfrentava excesso de precipitação, comprometendo as lavouras de final de ciclo.1 Ainda assim, a resiliência tecnológica permitiu que esta fosse a segunda maior safra da série histórica, demonstrando que o piso produtivo do Brasil elevou-se consideravelmente.

1.2. A Retomada: Perspectivas para 2024/25 e 2025/26

As projeções para os ciclos subsequentes indicam que o revés de 2023/24 foi conjuntural, e não estrutural. O setor prepara-se para novos recordes, impulsionado pela normalização climática (transição para neutralidade ou La Niña fraco) e pela manutenção da área plantada.

Safra 2024/25: O Salto de Volume

O 12º levantamento da Conab e as projeções iniciais para 2024/25 desenham um cenário de recuperação robusta. O volume total de grãos deve atingir 322,47 milhões de toneladas, um crescimento de 8,3% sobre o ciclo anterior.3

  • Soja: A oleaginosa lidera essa retomada. Estima-se um crescimento de produção na ordem de 12,6%, o que corresponde a um incremento absoluto de 18,6 milhões de toneladas, elevando a produção nacional para patamares entre 166 milhões e 171 milhões de toneladas, dependendo da fonte (Conab vs. consultorias privadas).4
  • Área: A área destinada à soja deve crescer cerca de 1,9% a 3%, aproximando-se de 47,3 milhões de hectares.3 Este crescimento é mais conservador que em anos anteriores, refletindo a cautela do produtor com as margens apertadas.

Safra 2025/26: Consolidação e Novos Horizontes

Olhando para o médio prazo, o planejamento estratégico aponta para a continuidade da expansão.

  • Projeção de Longo Prazo: Estudos de perspectivas indicam que, se confirmadas as expectativas climáticas e de investimento, o Brasil poderá colher 177,6 milhões de toneladas de soja no ciclo 2025/26.6
  • Visão de Mercado: Consultorias como a Hedgepoint e Safras & Mercado corroboram esse otimismo, projetando potenciais produtivos que tangenciam 178 milhões a 178,7 milhões de toneladas.8 Esse volume consolidaria o Brasil como fornecedor de quase 60% da soja transacionada internacionalmente.

1.3. O Potencial Latente: A Fronteira das Pastagens Degradadas

Um componente crítico para entender o “potencial do Brasil todo”, conforme solicitado, é a análise da reserva de terras agricultáveis que não exigem desmatamento. O Brasil possui uma vantagem estratégica única globalmente: a capacidade de expansão horizontal sustentável.

  • Mapeamento da Embrapa: Pesquisas detalhadas identificaram aproximadamente 28 milhões de hectares de pastagens degradadas com aptidão agrícola classificada como “boa” ou “muito boa”.10
  • Impacto na Produção: A conversão dessas áreas para a agricultura (integração lavoura-pecuária ou sucessão soja-milho) poderia aumentar a área plantada de grãos do Brasil em 35% em relação à safra 2022/23, sem derrubar uma única árvore de vegetação nativa.11
  • Geografia da Expansão: O potencial está concentrado no Cerrado e zonas de transição. Mato Grosso lidera com 5,1 milhões de hectares conversíveis, seguido por Goiás (4,7 milhões ha) e Mato Grosso do Sul (4,3 milhões ha).12
  • Realidade Atual: Esse processo já está em curso. Na safra 2024/25, registrou-se um avanço de 20,7% do cultivo de soja no bioma Amazônia, ocorrendo quase exclusivamente sobre áreas de pastagens preexistentes, validando a tese de intensificação do uso da terra.13

2. Análise Granular por Estado: Produção, Clima e Desafios

A grandeza dos números nacionais muitas vezes mascara as realidades regionais distintas. O Brasil é um país de dimensões continentais onde a soja é cultivada desde o subtrópico gaúcho até a linha do Equador em Roraima. A seguir, detalhamos o potencial e a realidade de cada grande player estadual.

2.1. Mato Grosso: O Líder Global

Se fosse um país, o Mato Grosso seria o terceiro ou quarto maior produtor mundial de soja, competindo com a Argentina. É o motor do agronegócio nacional.

  • Potencial e Produção: O estado consolidou-se com uma produção que oscila entre 45 e 50 milhões de toneladas, dependendo do clima. Na safra 2023/24, sofreu severamente com a falta de chuvas e altas temperaturas, exigindo replantios massivos. Para 2024/25 e 2025/26, a expectativa é de recuperação plena, com a manutenção da liderança absoluta.14
  • Área: Cultiva mais de 12 milhões de hectares. Foi o estado com maior incremento de área na safra recente, adicionando cerca de 893 mil hectares, muitos sobre pastagens.13
  • Desafios Atuais: O plantio da safra 2024/25 enfrentou irregularidades. A StoneX revisou estimativas para baixo devido a perdas de produtividade pontuais causadas por veranicos e atraso no ciclo, o que empurra a colheita para o pico das chuvas, complicando a logística e a qualidade do grão.15 O custo de produção em MT é pressionado pela logística, sendo o estado mais distante dos portos, o que exige eficiência máxima na porteira.

2.2. Paraná: Eficiência e Tecnologia

O Paraná disputa historicamente a vice-liderança com o Rio Grande do Sul, mas diferencia-se pela estabilidade produtiva e altíssima tecnificação.

  • Produção Projetada: Para a safra 2025/26, o Departamento de Economia Rural (Deral) projeta uma colheita de 21,96 milhões de toneladas, um crescimento de 4% sobre as 21,19 milhões da safra anterior.16
  • Dinâmica de Campo: O plantio da safra 2024/25 foi extremamente eficiente, atingindo 99% da área de 5,77 milhões de hectares rapidamente.17
  • Resiliência: Diferente do Centro-Oeste, o Paraná tem um regime de chuvas mais distribuído, embora sofra ocasionalmente com geadas ou excessos hídricos no momento da colheita. Recentemente, adversidades como tornados pontuais e geadas foram registrados, ajustando levemente o potencial, mas mantendo a safra acima de 21 milhões de toneladas.9

2.3. Rio Grande do Sul: A Recuperação Essencial

O estado gaúcho é a variável de maior volatilidade na matriz brasileira. A quebra ou o recorde nacional muitas vezes dependem do clima no pampa.

  • Cenário de Recuperação: Após ciclos devastadores de seca (La Niña) e enchentes históricas em 2024, o Rio Grande do Sul projeta uma recuperação em “V”. A Conab estima uma produção de 22,4 milhões de toneladas para o próximo ciclo, um crescimento espetacular de 34,9% em relação à safra frustrada anterior.19
  • Produtividade: A produtividade média projetada é de 3.129 kg/ha, um aumento de 33,6%.19 Se confirmada, essa recuperação recoloca o estado na disputa pela vice-liderança nacional e é fundamental para o balanço de oferta do país.
  • Área: A área plantada deve crescer 1%, atingindo 7,2 milhões de hectares.19

2.4. Goiás: Consistência no Cerrado

Goiás firmou-se como o quarto maior produtor, com um sistema produtivo altamente profissionalizado e irrigação crescente.

  • Produção: O 4º levantamento da Conab para a safra 2024/25 indica que Goiás alcançará uma produção total de grãos de 33,72 milhões de toneladas. A soja é o carro-chefe, com um aumento de produção projetado em 11,4%.4
  • Produtividade: O estado destaca-se pelo ganho de eficiência, com um aumento de produtividade estimado em 7,4% na safra atual.4
  • Logística: Goiás beneficia-se da ferrovia Norte-Sul, facilitando o escoamento tanto para Santos quanto para o Arco Norte (Itaqui).

2.5. Mato Grosso do Sul: Potencial e Desafios Sanitários

  • Área e Produção: A Aprosoja/MS estima que a área destinada à soja na safra 2024/25 seja de 4,5 milhões de hectares, um aumento expressivo de 6,8%.20 A produção oscila entre 14 e 15 milhões de toneladas historicamente.14
  • Desafios: O estado enfrenta desafios fitossanitários. Na safra 23/24, foi o terceiro com mais incidência de ferrugem asiática (35 registros), exigindo controle químico rigoroso e elevando custos.20

2.6. Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia): A Última Fronteira Agrícola

A região do Matopiba caracteriza-se por grandes áreas planas, alta luminosidade e janelas de plantio bem definidas, mas com risco climático elevado (veranicos).

  • Expansão Acelerada: É a região que mais cresce percentualmente em área.
  • Maranhão: Incremento de 475 mil hectares, totalizando 1,6 milhão de hectares.13
  • Tocantins: Crescimento de 402 mil hectares, atingindo 1,6 milhão. A produção estimada é de 5,7 milhões de toneladas, embora a produtividade tenha sido ajustada para 3.660 kg/ha devido a chuvas irregulares.9
  • Bahia: O oeste baiano é um polo de alta tecnologia (algodão e soja). O plantio tem avançado com a regularização das chuvas.5
  • Piauí: Segue a tendência de expansão sobre áreas de cerrado nativo e pastagens degradadas.

2.7. Outros Estados e Novas Fronteiras

  • Minas Gerais: Terceiro maior VBP do país, forte em café, mas com sojicultura robusta no Triângulo Mineiro e Noroeste. Produção histórica relevante e estável.21
  • Pará: A soja avança no sul do estado (Redenção, Paragominas). Houve um incremento de 443 mil hectares, chegando a 1,5 milhão de hectares.13
  • Roraima: Começa a aparecer nas estatísticas, plantando na “safra do hemisfério norte” (colheita no meio do ano), o que permite ao Brasil exportar na entressafra do Centro-Sul.13

3. Análise Econômica: Lucro, Rentabilidade e Valor da Produção

A pergunta central sobre “quanto isso rende pro Brasil de lucro” exige uma distinção clara entre faturamento bruto (VBP) e lucro líquido do produtor. O cenário atual é de compressão de margens.

3.1. Valor Bruto da Produção (VBP): O Faturamento da Porteira

O VBP mede o faturamento total das lavouras. Apesar do aumento de volume físico, o valor monetário da soja brasileira encolheu devido à queda das cotações internacionais.

  • Retração Financeira: Em 2024, o VBP da soja foi estimado em R$ 300,88 bilhões (valores reais), o que representa uma queda de 15,9% em relação a 2023.21 Outras estimativas apontam quedas de até 18,6%.22 Isso significa que, mesmo produzindo mais, o setor injetou menos dinheiro na economia em 2024 do que no ano anterior.
  • Ranking Financeiro Estadual (Agropecuária Total):
  1. Mato Grosso: R$ 185,17 bilhões (Líder isolado impulsionado pela soja e milho).
  2. São Paulo: R$ 159,83 bilhões (Forte em cana e laranja, soja menos representativa).
  3. Minas Gerais: R$ 147,32 bilhões.
  4. Paraná: R$ 142,22 bilhões.
  5. Goiás: R$ 107,81 bilhões.
  6. Rio Grande do Sul: R$ 105,75 bilhões.21

3.2. Lucratividade Real: Margens e Custos de Produção

Para o produtor, o que importa é a margem líquida. Estudos indicam que a “Era de Ouro” das margens (2020-2022) encerrou-se, dando lugar a um período de ajuste severo.

  • Queda das Margens: Dados da Serasa Experian mostram que a margem de lucro do produtor caiu pela metade nos últimos quatro anos. A receita por hectare na safra 2023/24 recuou 15% em relação ao pico de 2021/22.23
  • Análise de Viabilidade (Cepea): A safra 2023/24 apresentou, em algumas regiões, o maior prejuízo dos últimos 25 anos para o sistema soja/milho. O ponto de equilíbrio (breakeven) exigia produtividades acima de 50 sacas/ha e preços acima de R$ 100/saca. Muitos produtores não atingiram esses parâmetros.
  • Exemplo Sorriso (MT): Calculou-se um prejuízo bruto de R$ 370/ha na safra 23/24, contrastando com lucros superiores a R$ 1.400/ha em anos anteriores.25
  • Exemplo Carazinho (RS): Projetou-se lucro bruto de R$ 606/ha, uma recuperação frente aos prejuízos da seca anterior.25
  • Custos de Produção 2024/25 e 2025/26:
  • Mato Grosso: O custo para produzir soja deve alcançar R$ 54,39 bilhões no estado na safra 25/26 (+5,32%). Fertilizantes (+9,36%) e serviços (+16,22%) puxam a alta.26
  • Paraná: O custo variável para produzir 55 sacas/ha está em torno de R$ 3.212,00 (R$ 58,39/saca). Com a saca vendida a ~R$ 120,00, a lucratividade bruta estimada é de 106% sobre o custo variável (não total), indicando uma situação mais confortável que no MT.17
  • Perspectiva de Lucro Futuro: A Datagro projeta margens positivas, mas apertadas, para 2025/26: 46% no oeste do PR, 25% no sudoeste de GO, mas apenas 17% no sul de MT.28

4. Balanço de Oferta e Demanda: Exportação, Mercado Interno e Destinos

A produção brasileira de soja alimenta dois gigantescos canais de demanda: a exportação de grãos in natura e a indústria doméstica de esmagamento (que gera farelo e óleo).

4.1. O Fluxo de Exportação: Volumes e Destinos

O Brasil é o fornecedor dominante do mercado global. A estratégia comercial baseia-se no volume massivo.

  • Volume Exportado: O Brasil exporta entre 60% e 65% de tudo o que produz. Para 2025, a Abiove projeta exportações de 109,5 milhões de toneladas de soja em grão, um novo recorde.29 A ANEC confirma esse ritmo, com mais de 101,5 milhões de toneladas já embarcadas até outubro de 2025.31
  • Receita de Exportação: Em 2024, o complexo soja (grão, farelo e óleo) gerou US$ 52,19 bilhões em divisas até novembro. É, isoladamente, o maior gerador de dólares do país, superando petróleo e minério de ferro em diversos momentos.32
  • O Cliente China: A dependência da China é estrutural e mútua.
  • Participação: A China absorve entre 75% e 80% das exportações brasileiras. Em outubro de 2025, 94% da soja exportada foi para a China.31
  • Valores: Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 36,4 bilhões em soja apenas para a China, enquanto os EUA exportaram apenas US$ 12 bilhões.33
  • Geopolítica (Trade War): A guerra comercial EUA-China beneficia o Brasil. Relatórios indicam que os EUA deixaram de embarcar volumes significativos para a China em meados de 2025, espaço ocupado pelo Brasil. Uma escalada tarifária poderia render ao Brasil até US$ 7 bilhões adicionais em receita, devido ao prêmio (ágio) pago pela soja brasileira nos portos.34

4.2. Mercado Interno: Esmagamento e Biodiesel

O mercado doméstico não é apenas um resíduo; é um setor industrial robusto e protegido por leis de mistura de biocombustíveis.

  • Capacidade de Esmagamento: O Brasil processa internamente cerca de 58 milhões de toneladas de soja (aprox. 34% da produção).29
  • Produtos Derivados:
  • Farelo de Soja: Produção de ~45 milhões de toneladas. Essencial para a indústria de carnes (frango e suínos), que também são exportadas. O Brasil exporta cerca de 23,6 milhões de toneladas de farelo.29
  • Óleo de Soja: Produção de ~11,7 milhões de toneladas. Diferente do farelo, o óleo fica quase todo no Brasil.
  • O Fator Biodiesel (B15): A legislação brasileira aumentou a mistura obrigatória de biodiesel ao diesel fóssil para 15% (B15). Isso criou uma demanda cativa gigantesca.
  • Impacto no Lucro: O óleo de soja, historicamente um subproduto barato, valorizou-se. Em 2025, a demanda para biodiesel deve consumir 7,9 milhões de toneladas de óleo (+10,3%). Isso fez com que o óleo passasse a representar quase 50% da margem de lucro da indústria de esmagamento, equilibrando as contas quando o farelo desvaloriza.36

5. Logística: O Custo de Colocar a Soja no Mundo

A competitividade da soja brasileira é testada nas estradas e portos. A “soja que fica” no bolso do produtor é fortemente descontada pelo frete.

5.1. Corredores de Exportação

O Brasil vive uma mudança logística com a consolidação do Arco Norte (portos acima do paralelo 16).

  • Arco Norte: Portos como Santarém (PA), Barcarena (PA), Itaqui (MA) e Itacoatiara (AM) já escoam entre 35% e 47% da safra, reduzindo a dependência do Sul/Sudeste.39
  • Santos e Paranaguá: Santos (SP) ainda movimenta cerca de 30% da soja, sendo vital para o MT (via ferrovia até Rondonópolis e depois Santos). Paranaguá (PR) mantém cerca de 14-15%.39

5.2. Custos de Frete e Impacto na Rentabilidade

O frete é volátil e reage à oferta de caminhões e ao diesel.

  • Rota Sorriso-Santos: Uma das rotas mais caras e importantes. O frete pode custar entre R$ 460,00 e R$ 480,00 por tonelada em picos de safra.40
  • Inflação Logística: Na safra 24/25, o frete de Sorriso para Miritituba/Santarém subiu 29% (para R$ 400/t) e para Rondonópolis subiu 30%, devido à concentração da colheita e volume recorde.42
  • Conclusão Logística: O aumento da produção em MT pressiona os fretes, corroendo a margem do produtor justamente nos anos de “safra cheia”.

6. Tabelas de Síntese de Dados

Tabela 1: Projeção de Produção e Área – Safra 2024/25 e 2025/26 (Estimativas Consolidadas)

IndicadorSafra 2023/24 (Realizado)Safra 2024/25 (Estimativa)Safra 2025/26 (Projeção)Variação (25/26 vs 23/24)
Produção Total Soja (Milhões t)147,38166,0 – 171,8177,6 – 178,7+20,5%
Área Plantada (Milhões ha)46,0947,3549,07+6,4%
Produtividade Média (kg/ha)3.2823.6223.690+12,4%

Fontes: Conab 2, Abiove 30, Safras & Mercado.9

Tabela 2: Valor Bruto da Produção (VBP) e Potencial Financeiro por Estado (2024)

RankingEstadoVBP Total Agropecuária (Bilhões R$)Perfil Produtivo Principal
Mato GrossoR$ 185,17Soja, Milho, Algodão, Pecuária
São PauloR$ 159,83Cana, Laranja, Soja (menor escala)
Minas GeraisR$ 147,32Café, Soja, Leite
ParanáR$ 142,22Soja, Frango, Milho
GoiásR$ 107,81Soja, Milho, Tomate
Rio Grande do SulR$ 105,75Soja, Arroz, Trigo

Fonte: MAPA.21 Nota: Valores deflacionados, refletindo a queda de preços em 2024.

Tabela 3: Complexo Soja – Destinação da Produção 2025 (Estimativa Abiove)

DestinoVolume (Milhões de Toneladas)% da Produção TotalTendência
Exportação (Grão in natura)109,5~64%Alta (Demanda Chinesa)
Esmagamento (Mercado Interno)58,5~34%Alta (Biodiesel B15)
Estoques e Outros~2,3~2%Estabilidade

Fonte: Abiove.30

7. Conclusão Analítica

A pesquisa completa sobre o potencial da soja brasileira revela um setor que, embora maduro tecnologicamente, opera em um ambiente de alto risco financeiro e dependência geopolítica.

  1. Potencial vs. Lucro: O Brasil tem potencial agronômico imediato para atingir 180 milhões de toneladas (via recuperação do RS e expansão no Matopiba/Pastagens). Contudo, o lucro do produtor descolou-se do volume. A rentabilidade atual depende estritamente da diluição de custos fixos e da eficiência logística, não mais apenas de “colher bem”.
  2. O “Seguro” Biodiesel: O mercado interno, via mandato de biodiesel B15, tornou-se o grande amortecedor econômico da cadeia. Ele garante demanda e preço para o óleo, sustentando a indústria de esmagamento mesmo quando a exportação de farelo oscila.
  3. Dependência da China: A pergunta “pra onde é exportado” tem uma resposta quase monossilábica: China. Essa concentração (94% em alguns meses) é o maior triunfo comercial do Brasil (garantia de volume) e seu maior risco estratégico. O Brasil posicionou-se como o fiador da segurança alimentar chinesa, deslocando os EUA.
  4. Logística como Gargalo: O potencial de produção nas fronteiras (MT, Matopiba) cresce mais rápido que a capacidade de escoamento barato. O frete rodoviário consome uma fatia desproporcional do lucro, transferindo renda do produtor para o setor de transportes e combustíveis.

Em suma, a soja brasileira é uma máquina de gerar divisas para o país (US$ 52 bilhões/ano) e volume para o mundo, mas exige do produtor uma gestão de “centavos” para garantir que o lucro permaneça na fazenda.

Referências citadas

  1. 12º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24 – YouTube, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.youtube.com/watch?v=haAtiSM6o6Q
  2. Boletim da Safra de Grãos — Companhia Nacional de Abastecimento – Portal Gov.br, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.gov.br/conab/pt-br/atuacao/informacoes-agropecuarias/safras/safra-de-graos/boletim-da-safra-de-graos
  3. 1º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25 – YouTube, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.youtube.com/watch?v=P5KMkG1cSr4
  4. Resultado do 4º Levantamento Safra 2024/2025 – Janeiro/2025 – CONAB – Sistema FAEG, acessado em dezembro 6, 2025, https://sistemafaeg.com.br/noticias/resultado-do-4o-levantamento-safra-2024-2025-janeiro-2025-conab
  5. GRÃOS – Portal Gov.br, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.gov.br/conab/pt-br/atuacao/informacoes-agropecuarias/safras/safra-de-graos/boletim-da-safra-de-graos/2o-levantamento-safra-2025-26/e-book_boletim-de-safras-2o-levantamento_2025.pdf
  6. Produção de grãos é estimada pela Conab em 354,8 milhões de toneladas na safra 2025/26 – Portal Gov.br, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.gov.br/conab/pt-br/assuntos/noticias/producao-de-graos-e-estimada-pela-conab-em-354-8-milhoes-de-toneladas-na-safra-2025-26
  7. Brasil deve ter nova safra recorde de grãos em 2025/26, diz Conab – Agência Brasil, acessado em dezembro 6, 2025, https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-09/brasil-deve-ter-nova-safra-recorde-de-graos-em-202526-diz-conab
  8. Safra brasileira de soja deve crescer 3,7% em 2025/26 – Revista Cultivar, acessado em dezembro 6, 2025, https://revistacultivar.com.br/noticias/safra-brasileira-de-soja-deve-crescer-3-7-em-2025-26
  9. Safras & Mercado reduz projeção da safra de soja 2025/26 no Brasil – Canal Rural, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.canalrural.com.br/agricultura/projeto-soja-brasil/safras-mercado-eleva-projecao-da-producao-de-soja-safra-25-26/
  10. Embrapa revela potencial de 28 milhões de hectares de pastagens para conversão em áreas agrícolas – Agrimídia, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.agrimidia.com.br/agronegocio/embrapa-revela-potencial-de-28-milhoes-de-hectares-de-pastagens-para-conversao-em-areas-agricolas/
  11. POTENCIAL DE EXPANSÃO AGRÍCOLA EM ÁREAS DE PASTAGEM DEGRADADAS NO BRASIL – Repositório Alice – Embrapa, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1162744/1/AP-Potencial-expansao-2024.pdf
  12. Embrapa propõe políticas para reaproveitamento de pastagens degradadas, acessado em dezembro 6, 2025, https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-04/embrapa-propoe-politicas-para-reaproveitamento-de-pastagens-degradadas
  13. Soja cobre áreas de pastagens degradadas e avança mais de 20% na Amazônia, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.brasilagro.com.br/conteudo/soja-cobre-areas-de-pastagens-degradadas-e-avanca-mais-de-20-na-amazonia.html
  14. Projeções do Agronegócio, Brasil 2022/23 a 2032/33 – Ministério da Agricultura e Pecuária, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/2023/producao-de-graos-brasileira-devera-chegar-a-390-milhoes-de-toneladas-nos-proximos-dez-anos/ProjeesdoAgronegcio20232033.pdf
  15. Grãos: StoneX corta estimativa da produção brasileira de soja e eleva safra de milho verão, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.broadcast.com.br/ultimas-noticias/graos-stonex-corta-estimativa-da-producao-brasileira-de-soja-e-eleva-safra-de-milho-verao/
  16. Grãos/Deral: safra de soja 2025/26 no Paraná deve crescer 4%, para 21,96 milhões de t, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.broadcast.com.br/ultimas-noticias/graos-deral-safra-de-soja-2025-26-no-parana-deve-crescer-4-para-2196-milhoes-de-t/
  17. Café e soja garantem as maiores margens do ano para produtores paranaenses, aponta Deral – Tribuna do Oeste, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.tribunadooeste.com/noticia/57913/cafe-e-soja-garantem-as-maiores-margens-do-ano-para-produtores-paranaenses-aponta-deral
  18. Custos de produção definem desempenho do agronegócio no Paraná; café e soja lideram rentabilidade, acessado em dezembro 6, 2025, https://gazetadoparana.com.br/artigo/custos-de-producao-definem-desempenho-do-agronegocio-no-parana-cafe-e-soja-lideram-rentabilidade
  19. Conab projeta safra recorde de grãos no Rio Grande do Sul – Jornal Extra Classe, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.extraclasse.org.br/economia/2025/10/conab-projeta-safra-recorde-de-graos-no-rio-grande-do-sul/
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  22. VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO – LAVOURAS E PECUÁRIA – BRASIL – Portal Gov.br, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/politica-agricola/todas-publicacoes-de-politica-agricola/agropecuaria-brasileira-em-numeros/abn-2024-05.pdf
  23. Margem de lucro do produtor de soja cai pela metade em quatro anos, mostra estudo da Serasa Experian – SAFRAS & Mercado, acessado em dezembro 6, 2025, https://safras.com.br/margem-de-lucro-do-produtor-de-soja-cai-pela-metade-em-quatro-anos-mostra-estudo-da-serasa-experian/
  24. Soja: margem de lucro do produtor cai pela metade em quatro anos, mostra estudo exclusivo da Serasa Experian – Notícias Agrícolas, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/407615-soja-margem-de-lucro-do-produtor-cai-pela-metade-em-quatro-anos-mostra-estudo-exclusivo-da-serasa-experian.html
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  27. Café e soja garantem as maiores margens do ano para produtores paranaenses, aponta Deral | Secretaria da Comunicação, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.comunicacao.pr.gov.br/noticias/aen/91183f22-45c5-4ce1-91d5-decca93ca6fe
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  29. Projeções da ABIOVE mantém recorde para o Complexo Soja em 2025, acessado em dezembro 6, 2025, https://abiove.org.br/projecoes-da-abiove-mantem-recorde-para-o-complexo-soja-em-2025/
  30. Projeções da ABIOVE confirmam recorde para o Complexo Soja em 2025, acessado em dezembro 6, 2025, https://abiove.org.br/projecoes-da-abiove-confirmam-recorde-para-o-complexo-soja-em-2025/
  31. Exportações brasileiras de grãos seguem em alta e consolidam liderança global, aponta ANEC – DatamarNews, acessado em dezembro 6, 2025, https://datamarnews.com/pt/noticias/exportacoes-brasileiras-de-graos-seguem-em-alta-e-consolidam-lideranca-global-aponta-anec/
  32. Exportações do agronegócio ultrapassam US$ 153 bilhões no acumulado de 2024, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/2024/exportacoes-do-agronegocio-ultrapassam-us-153-bilhoes-no-acumulado-de-2024
  33. Soja: até US$ 12 bi em exportações dos EUA para a China podem cair no colo do Brasil, acessado em dezembro 6, 2025, https://investnews.com.br/economia/soja-ate-us-12-bi-em-exportacoes-dos-eua-para-a-china-podem-cair-no-colo-do-brasil/
  34. Exclusivo: tarifaço pode ampliar em US$ 7 bilhões exportação de soja do Brasil à China | Exame, acessado em dezembro 6, 2025, https://exame.com/agro/exclusivo-tarifaco-pode-ampliar-em-us-7-bilhoes-exportacao-de-soja-do-brasil-a-china/
  35. Brasil aumenta exportação de soja para a China, ocupando lugar dos EUA, acessado em dezembro 6, 2025, https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-10/brasil-aumenta-exportacao-de-soja-para-china-ocupando-lugar-dos-eua
  36. Óleo de soja se iguala ao farelo na margem da indústria – Broto Notícias, acessado em dezembro 6, 2025, https://noticias.broto.com.br/cotacoes/oleo-de-soja-se-iguala-ao-farelo-na-margem-da-industria/
  37. Soja: Óleo de soja tem participação recorde na margem de lucro da indústria, acessado em dezembro 6, 2025, https://sna.agr.br/soja-oleo-de-soja-tem-participacao-recorde-na-margem-de-lucro-da-industria/
  38. Demanda crescente por biodiesel aquece mercado de óleo de soja – Canal Rural, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.canalrural.com.br/agricultura/projeto-soja-brasil/demanda-crescente-por-biodiesel-aquece-mercado-de-oleo-de-soja/
  39. Boletim Logístico mostra desempenho das exportações de soja e milho em 2023/24 e aponta tendência para 2024/25, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.gov.br/conab/pt-br/assuntos/noticias/boletim-logistico-mostra-desempenho-das-exportacoes-de-soja-e-milho-em-2023-24-e-aponta-tendencia-para-2024-25
  40. SOJA/MILHO: Preços de fretes oscilam nas principais rotas do país – SAFRAS – ACSURS, acessado em dezembro 6, 2025, https://acsurs.com.br/noticia/soja-milho-precos-de-fretes-oscilam-nas-principais-rotas-do-pais-safras-2/
  41. Soja – IMEA, acessado em dezembro 6, 2025, https://www.imea.com.br/imea-site/indicador-soja
  42. Frete em Mato Grosso chega subir 40% na safra 24/25, acessado em dezembro 6, 2025, https://matogrosso.canalrural.com.br/economia/logistica/frete-em-mato-grosso-chega-subir-40-na-safra-24-25/