1. Introdução: O Medo Não É Coisa de Leso, É Coisa de Bicho!
Ô, mana, tu é muito cabeça se for matutar nisso! O medo não é só um susto à toa, não. É uma máquina maceta que o corpo tem pra não se escafeder e pra gente sobreviver!
O bicho não é só um “vixe, que susto!”, é um sistema daora que envolve o corpo, a cabeça e o que a gente aprendeu na vida, tudo misturado. Se tu tá ligado no perigo, o corpo mobiliza uma energia discunforme pra tu cair na bicuda ou dar porrada, pra não ficar leso e abestalhado.
O medo é quando a visagem tá bem ali, na tua cara. Já a ansiedade? É aquele medo entrometido do que pode vir a ser. Tipo, a gente fica matutando e invocado com o que ainda nem chegou!
2. A Maquinaria do Medo: A Amígdala e o Eixo Maceta
A Central de Fofoca do perigo tá na nossa cabeça, numa pecinha chamada Amígdala, que é bem ali no miolo, tipo uma amêndoa.
A Amígdala recebe a informação — se o perigo é daora , tipo uma cobra bem ali, ela é quem manja e associa a ameaça com a memória.
Aí ela avisa o corpo pra fazer a gambiarra da sobrevivência , ativando o Eixo HPA.
É nesse eixo que a adrenal (acima do rim) solta o Cortisol. O Cortisol é o que te dá um gás discunforme pra tu correr na bicuda ou pra embiocar e se esconder!
Se esse sistema falha ou fica ligado discunforme sem precisar, aí sim a pessoa fica invocada e cismada, com um medo meia tigela que não passa!
E pra ansiedade, que é o medo da incerteza (“vai ter pé d’água ou não vai?”), a cabeça usa o BNST. É ele que te deixa cismado e ligado demais, esperando um perigo que tá bem ali, mas que ninguém viu.
3. O Medo Ancestral: Herança de Caboco
Nós, cabocos, já nascemos meio que ligados pra ter medo de certas coisas , é a nossa herança. Cobras, aranhas ou altura: a gente se encabula logo, é mais rápido que ter medo de um carro na bicuda! O corpo já tá escovado pra isso , o bicho ensinando a gente a sobreviver.
Também tem o nojo, que é outra forma de defesa. Se tu vê um pitiú discunforme de carcaça ou sujeira, o corpo diz: “pega o beco!”. Isso é pra gente se proteger de doença, não de predador.
4. O Medo Social: Quando a Rejeição Dói Na Porrada
Olha já , o medo não é só da visagem. O medo de ser rejeitado, de ser isolado da galera , dói na gente igual a uma porrada!
O nosso cérebro trata a dor de ser ignorado ou excluído igualzinho à dor física. Pra nós, cabocos, ser expulso da nossa galera era quase uma sentença de morte. É por isso que a gente fica tão encabulado e tem medo de falar em público – o cérebro trata a ameaça de ser humilhado como uma emergência!
5. Medos Modernos: Nomofobia e o Pitiú de Perder o Babado
E na vida moderna, mana, tem medo novo!
FoMO (Fear of Missing Out): É o medo porrudo de perder o babado. Tu fica vendo a galera fazendo coisa bacana e tu não tá. É uma angústia discunforme!
Nomofobia: É o medo maceta de ficar sem celular. Se a bateria acaba, a pessoa entra num treco , porque o celular virou nosso objeto de segurança. Sem ele, é como se a gente estivesse na caixa prega, incomunicável e isolado.
6. O Medo por Diversão: Tu É o Bicho!
Mas ti mete , caboco também gosta de levar susto! Filmes de terror, casa mal-assombrada… isso é chibata , é só o filé!
A gente sente o medo, o coração na bicuda , mas a gente sabe que é migué , é só uma visagem controlada. Isso é maneiro , porque a gente pratica a ser duro na queda , a controlar o treco , e depois fica com a sensação que a gente manja da situação. Tu é o bicho!
Conclusão: Pra Não Ficar Enrabichada no Medo
Então, mana, o que provoca medo é muita coisa. É a máquina do corpo que tá ligada , é o que a gente aprendeu na marra , é o que a gente matuta , e até o que a nossa galera tá fazendo no celular.
Pra sair desse ciclo, tu tem que meter a cara e encarar o medo. Porque se tu fica embiocado , fugindo , o medo fica lá, invocado , sem nunca ir pegar o beco. É mermo é!?


